quarta-feira, 29 de março de 2017

Intenções por trás das palavras...

            
Imagem da Internet


Desde criança, somos ensinados a ler, escrever e compreender textos, previamente selecionados por nossos professores. Já neste momento não temos a liberdade de escolher o que queremos absorver, e somos facilmente induzidos a usufruir, de maneira negativa, a opinião e os pensamentos de autores, em geral, de alto nível social e intelectual, com destaques no meio acadêmico, mas que na maioria das vezes, não compartilham da mesma opinião que a nossa.
            Com o passar dos anos e com o mau costume que já nos é dado na infância, vamos vivendo e deixando que a opinião de pessoas com “boa lábia” e mau coração, que se dizem altamente intelectuais e letrados, influencie nossas decisões.
            Existe um ditado popular, por exemplo, que diz: Quem vê cara não vê coração. Em um discurso político podemos fazer uma analogia com esta frase, onde não sabemos quem realmente está falando e nem temos conhecimento do histórico real daquele que fala. A verdade é que eles realmente tem grande poder de persuasão e conseguem fazer de seus discursos, verdadeiros instrumentos de alienação em massa. Não é à toa que os políticos são considerados e tachados como mentirosos e enganadores. Muitas pessoas até dizem que não caem nessas falácias políticas, mas a realidade é que eles conseguem enganar a muitos com seus falsos discursos.
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            Normalmente as falsas intenções estão por trás das palavras, contudo não se pode esquecer que eles rondam também as músicas, e principalmente da mídia, como a televisão, cujo principal objetivo não é entreter ou informar, mas sim, alienar e se beneficiar através da ignorância e falta de informação da população brasileira. 
            Infelizmente vivemos num mundo onde as pessoas dão ouvidos ao que no fim acabam prejudicando elas mesmas, mas de quem é a culpa? Dos enganadores, ou dos próprios enganados? Não podemos continuar acreditando em tamanha ignorância. Temos que parar e perceber que somos seres pensantes e termos fé naquilo que acreditamos, não em algo que querem que acreditemos. E isso vale para qualquer área da vida, seja político-social, cultural ou econômico.

            Palavras bonitas, podem até fazer as pessoas chorarem, e mudar facilmente opiniões. Todavia são as ações que alimentam os famintos, ajudam os necessitados, dão oportunidades aos que estão sem esperança e mudam completamente a vida dos que precisão de muito mais que palavras.

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