Desde criança, somos ensinados a
ler, escrever e compreender textos, previamente selecionados por nossos
professores. Já neste momento não temos a liberdade de escolher o que queremos
absorver, e somos facilmente induzidos a usufruir, de maneira negativa, a
opinião e os pensamentos de autores, em geral, de alto nível social e
intelectual, com destaques no meio acadêmico, mas que na maioria das vezes, não
compartilham da mesma opinião que a nossa.
Com o passar dos anos e com o mau
costume que já nos é dado na infância, vamos vivendo e deixando que a opinião de
pessoas com “boa lábia” e mau coração, que se dizem altamente intelectuais e
letrados, influencie nossas decisões.
Existe um ditado popular, por
exemplo, que diz: Quem vê cara não vê coração. Em um discurso político podemos
fazer uma analogia com esta frase, onde não sabemos quem realmente está falando
e nem temos conhecimento do histórico real daquele que fala. A verdade é que
eles realmente tem grande poder de persuasão e conseguem fazer de seus
discursos, verdadeiros instrumentos de alienação em massa. Não é à toa que os
políticos são considerados e tachados como mentirosos e enganadores. Muitas
pessoas até dizem que não caem nessas falácias políticas, mas a realidade é que
eles conseguem enganar a muitos com seus falsos discursos.
Imagem da Internet |
Normalmente as falsas intenções
estão por trás das palavras, contudo não se pode esquecer que eles rondam
também as músicas, e principalmente da mídia, como a televisão, cujo principal
objetivo não é entreter ou informar, mas sim, alienar e se beneficiar através
da ignorância e falta de informação da população brasileira.
Infelizmente vivemos num mundo onde
as pessoas dão ouvidos ao que no fim acabam prejudicando elas mesmas, mas de
quem é a culpa? Dos enganadores, ou dos próprios enganados? Não podemos
continuar acreditando em tamanha ignorância. Temos que parar e perceber que
somos seres pensantes e termos fé naquilo que acreditamos, não em algo que
querem que acreditemos. E isso vale para qualquer área da vida, seja
político-social, cultural ou econômico.
Palavras bonitas, podem até fazer as
pessoas chorarem, e mudar facilmente opiniões. Todavia são as ações que
alimentam os famintos, ajudam os necessitados, dão oportunidades aos que estão
sem esperança e mudam completamente a vida dos que precisão de muito mais que
palavras.