Em meio a tantas dúvidas, inúmeros questionamentos, se encontra: o professor. As salas hoje estão vazias, as escolas desertas, as crianças em suas casas ansiosas por algo novo, e cheias de perguntas nas suas mentes, muitas delas sem respostas. O pais por sua vez tentam conter esses corações ansiosos em meio também as tantas incertezas que perpassam por seus corações. Mas e os professores?
Num país onde a educação nunca foi valorizada, e em meio há um tempo tão caótico, muitos professores às pressas diante das demandas vindas como uma onda abrupta tiveram que se reinventar. Não tem curso preparatório, não tem capacitação, não tempo de ser planejar os recursos, as ferramentas, os meios. Há apenas uma diligência por parte da sociedade e do cenário atual. Os estudantes não podem parar de aprender, não temos uma previsão de retorno às aulas. Escolas tentam não fechar as suas portas economicamente no ensino privado, muitos país ainda pagam a matrícula de seus filhos.
Em muitos depoimentos docentes pode -se notar o desgaste emocional, físico e mental que esses profissionais tem enfrentado. A pressão surge de todas as vertentes, familiar, social, profissional. Exige-se desse profissional a capacidade de se reinventar, de criar, de aprender, de ensinar e de continuar trabalhando, como sempre trabalhou. O professor na sua trajetória formativa e profissional, sempre teve que se reinventar, sempre teve que estar em constante aprendizagem.
Embora muitos pensem que não seriam capazes, os professores continuam aprendendo a editar vídeos, a disponibilizar em plataformas, a ensinar remotamente seus alunos, a ouvir os pais angustiados. Aqueles que não estão dando aulas online, continuam estudando, aprendendo, pesquisando. Porque para nós professores, a educação não parou. O aprender é uma ação viva, em constante transformação. Hoje aprendemos diferente, e cada dia vamos nos reinventando.